Publicado em 15 de dezembro de 2024
Uma grande orquestra é formada por grandes músicos, e na Orquestra Jovem da Guanabara não seria diferente. Pensando nisso, a Agência do Bem inicia agora uma série de matérias sobre alguns integrantes da Orquestra Jovem da Guanabara. O primeiro destaque será o violoncelista Daniel Bezerra.
A paixão de Daniel pela música nasceu ainda na infância, quando, dentro da igreja, ele via alguns músicos ensaiando e se apresentando nos cultos. Esses grupos compunham uma Big Band, formada por saxofone, trombone e seu instrumento favorito: o trompete.
Decidido a se tornar um trompetista de sucesso, Daniel conta que ensaiava todas as tardes no quintal de casa, sonhando com o dia em que faria parte da Big Band de sua igreja. Foi em um desses ensaios que ele chamou a atenção da coordenadora do polo da EMC, Milena Barboza, e do professor Renan Willian, que passavam em frente à sua casa. Impressionados com seu talento, eles o convidaram para ingressar na Escola de Música e Cidadania.
Tudo parecia incrível, mas havia um detalhe: as aulas disponíveis eram apenas de violoncelo. Mesmo sendo outro instrumento, Daniel decidiu abraçar o desafio e começou as aulas. Seu progresso foi tão rápido que, após seis meses, recebeu o convite para fazer uma audição para a Orquestra Jovem da Guanabara — e foi aprovado.
Hoje, como integrante da Orquestra Jovem da Guanabara, Daniel descreve cada ensaio como uma experiência única e enriquecedora. “O ambiente é leve e descontraído, cheio de aprendizado e boas risadas. O maestro Henrique Machado conduz os ensaios de forma inspiradora, oferecendo todas as ferramentas para o crescimento dos músicos.”
Quando perguntado sobre seu futuro na música, Daniel sonha alto. Quer se tornar um grande músico e inspirar outros jovens, assim como foi inspirado por seus professores ao longo da vida. Para ele, a música não é apenas um sonho, mas um propósito. E, a cada nota tocada, ele reafirma sua paixão e determinação em seguir esse caminho.
A Orquestra Jovem da Guanabara é patrocinada pela Petrobras e pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.



