Publicado em 06 de maio de 2025
Dando início à série de entrevistas com pessoas que integram a Orquestra Jovem da Guanabara, conversamos com Débora da Silva, mãe de Maria Eduarda Gonçalves, jovem violinista do projeto. Ela compartilhou como conheceu a iniciativa, o impacto da música na vida da filha e de que forma o violino passou a fazer parte do cotidiano da família.

O que motivou você a inscrever sua filha no projeto?
Em 2019, comecei a buscar atividades complementares para minhas filhas, pois havia agenciado uma delas em uma empresa que recomendava o envolvimento com arte, esporte e música. Foi então que, por indicação do meu primo Filipe Braga — ex-aluno da Agência do Bem —, conheci a Orquestra Jovem da Guanabara. Ele sugeriu que procurássemos um polo próximo da nossa residência. Na época, apenas a Maria Eduarda, então com 6 anos, pôde ingressar. Para a Maitê, minha filha mais nova, foi preciso esperar um pouco mais.
Quais mudanças você percebeu na Maria Eduarda desde que ela entrou para a orquestra?
A Maria Eduarda sempre foi muito dedicada, mas no início ela relutava em participar. Dizia que o violino machucava o pescoço e as mãos, e chegou a dizer que não queria continuar. Ainda bem que insisti para que ela não desistisse! Hoje, ela é apaixonada pelo instrumento. Notei uma evolução não apenas técnica, mas também no comportamento: ela está mais focada, comprometida e responsável com seus estudos. Inclusive, passou a escutar músicas relacionadas ao repertório que aprende nas aulas.
A música passou a fazer parte do dia a dia da casa?
Sem dúvida. E mais do que a música, o violino passou a ser presença constante. Se pudesse, ela o levaria para todos os lugares — escola, cursos, festas. Ela quer tocar em qualquer ocasião, até mesmo durante os “parabéns”, e todos adoram. O instrumento se integrou à nossa rotina familiar.
Essa é a primeira de uma série de entrevistas com alunos, familiares e profissionais que constroem, diariamente, a história da Orquestra Jovem da Guanabara. Em breve, novas histórias inspiradoras serão compartilhadas, reforçando o poder transformador da música na vida de crianças e adolescentes.



